sexta-feira, 1 de julho de 2011

Disputa para o DA de História da UCS evidencia tentativa de golpe contra a DEMOCRACIA

O nível do bom debate infelizmente cai e contamina até quem se apresenta com visões esquerdas e defende a DEMOCRACIA quando as discussões vão para o campo das ideias. Jamais imaginei que alunos, formandos, no último semestre do curso de História, pudessem descer ladeira abaixo com um tom tão parecido, tão idêntico, daqueles que sempre condenaram. Daqueles que sempre os pseudos esquerdistas definiram como sendo da direita, capitalista, alinhados ao neoliberalismo.


Confesso que não esperava um golpe tão baixo por parte de pessoas por quem até nutria certa admiração, que são da SITUAÇÃO, ou seja, da CHAPA 1. Falar em aparelhamento político, ideologias partidárias e em chefes é negar, RASGAR, a sua própria História. É negar até mesmo ideias que defende com veemência quando se trata de alternância nos poderes paralelos. É negar a DEMOCRACIA e querer se perpetuar em um regime de absolutismo, onde não há espaço para alternância no poder.  

Jamais fugiria do bom debate, porque construí minha história nos pilares dos movimentos sociais, militando na Juventude Operária Católica (JOC), na defesa dos Direitos Humanos e ajudando inclusive a criar o núcleo de Direitos Humanos de Caxias. Essa participação pode ser comprovada por fotos e documentos apresentados nas comemorações dos 25 anos do núcleo de Direitos Humanos de Caxias. Negar as qualidades e competências das pessoas é reduzir o debate a um nível baixo. Talvez por dificuldade de encontrar contraponto para reagir às propostas concretas da CHAPA 2 – Atitude VirAção - para o DA de História. Propostas que podem ser trazidas para a práxis.

Aliás, fui proponente do debate que NÃO HOUVE entre as três chapas para o DA de História DA UCS, cujo embate de ideias – pelo menos essa seria a condução da minha parte – seria na quarta-feira à noite. O debate não ocorreu por um consenso entre as três agremiações e um representante da comissão eleitoral. Foi cancelado por falta de quórum, porque os colegas estão em final de semestre, fazendo provas, apresentando trabalhos... Essa é a LUZ da verdade sobre os fatos. Como eu poderia fugir de algo que eu mesmo propus? Jamais faria isso, porque passei da fase de brincar com assuntos sérios. Panfletos apócrifos e mentirosos prejudicam o processo, arranham a democracia e mancham a HISTÓRIA das pessoas.

A História da qual eu falo tem nome e sobrenome. É a História de formação, com princípios, ética, correção, seriedade e responsabilidade com qualquer tema ou documento trabalhado. Falo daquela História que busca nas fontes, na veracidade, os fundamentos para a pesquisa. Que descarta de seus estudos documentos frágeis, que traduzem inverdades, calúnia e difamação, ou seja, sem qualquer vestígio, sem qualquer comprovação de fontes escritas ou orais.

Falar de aparelhamento político é também negar a sua própria História, de quem sempre militou em um partido político e transformou o DA de História da UCS em um centro da sua própria mentalidade POLÍTICA-IDEOLÓGIA. Acusar partidos de aparelhamento, que, no passado, ajudaram a sua sigla a compor a História do coletivo, da cidade, é, no mínimo, temerário, porque está assumindo uma posição, e se responsabilizando por ela, acredito eu, na medida em que é um quadro político e pode estar reproduzindo pensamentos de forças ocultas de qualquer instância da vida partidária onde milita.

Vivemos em um país democrático, onde as pessoas podem expressar suas ideias e assumir suas posições político-ideológicas sem esconder-se atrás de um falso moralismo. Falo da democracia que conquistamos a duras penas após um regime severo de cerceamento da liberdade de ideias, de expressão. Falo de um período obscuro, mas muito presente na História do nosso povo. Falo de assuntos que permeiam o nosso dia-a-dia de historiador e de cidadão que vive em um regime democrático de direito. Relacionar disputas ao DA a partidos políticos é negar a sua própria identidade político-ideológico, talvez por ter se libertado das amarras de algumas correntes e por ter mergulhado em outras correntes.

Mas isso são inquietações que me intrigam a mente como jornalista e acadêmico de História. Porém, o imaginário não pode ditar as regras e condutas humanas, porque eu tenho ATITUDE. Por isso, abro mão de interpretações sem provas e sem veracidade, porque a ética e a conduta sempre foram minhas GUIAS na apuração dos fatos jornalísticos, que me tornaram um profissional respeitado, com 20 anos de atuação no jornalismo impresso, sem arranhuras na imagem ou contestações judiciais com julgamentos que desabonassem essa conduta e lisura, tanto na condução da vida, como na postura em sociedade.     

É inconcebível ver formandos fechando sua graduação com uma imagem que em nada contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde a luta de um ou de vários não pode ser subjugada com o único propósito de atender a interesses pessoais, e, talvez, aspirações políticas. Jamais ousaria a julgar o partido A ou B em uma disputa do movimento estudantil, ainda mais quando o atrelamento e o aparelhamento revelam a identidade de uma sigla na ação e na identidade dos seus membros. 

Uma coisa que nunca aceitei na minha vida foi ser teleguiado. Portanto, falar em obedecer a ordens do CHEFE é militar na esquerda com a mais pura visão capitalista de quem não imagina que outras pessoas podem e são SER pensantes.

Jamais aceitaria entrar em um movimento se soubesse que o nível seria tão baixo. Afinal, construí uma História de vida pautada pela ética e correção. Ao apresentar-me neste processo como membro da CHAPA 2 – Atitude VirAção- trouxe para o debate de ideias propostas, que espero serem julgadas pelo coletivo do curso de História da UCS e não por quem está deixando a universidade neste semestre, no auge do APAGÃO INTELECTUAL, sem ter movimentado forças e lutas, que diz defender, para qualificar o curso para quem fica.
  
Espero sair deste processo eleitoral com a serenidade, a humildade e a grandeza para aceitar os que hoje nos julgam e condenam em praça pública por nos apresentarmos como alternativa para o DA de História. Espero não negar cumprimentos cordiais e educados para aqueles que nos condenam com derrame de panfletos METIROSOS E APÓCRIFOS. Que negam e ignoram a História de quem faz parte da História da cidade. Isso É patrolar. Isso é patrulhamento. Isso é assumir o controle. Ou tentar assumir. Isso é falta de ATITUDE.          

Por isso, convido a TODOS os colegas a analisarem as propostas das três chapas para o DA de História. As da CHAPA 2 estão postadas neste canal e documentadas em panfletos.

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