sexta-feira, 1 de julho de 2011

Negar o presidencialismo é negar Dilma

Quem não reconhece a legitimidade do regime presidencialista vigente no Brasil nas mais diversas estruturas de poder nega inclusive a bandeira que empunhou para eleger a primeira mulher, Dilma Rousseff, presidenta do país. Uma ex-presa política, aguerrida, mas, que, partindo da negação do regime presidencialista, defendido por colegas da Chapa 1, parece não representar esse grupo, que considera esse modelo “um retrocesso e o verdadeiro apagão intelectual”.


Partindo deste conceito lançado em panfletos de ataque da Chapa 1 na última sexta-feira sobre o regime presidencialista, que, nós, da Chapa 2 - Atitude VirAção - defendemos para o DCE, os presidentes da Câmara de Vereadores de Caxias, Marcos Daneluz, da Assembleia Legislativa, Adão Villaverde, e da Câmara dos Deputados, Marco Maia, estariam na contramão da Luz Teórico-Política defendida pelos colegas da Situação, da Chapa 1, que seguem na defesa de coordenadorias como forma de “não personificar a figura do presidente e enfraquecer o coletivo.”

Essa leitura está explícita nos materiais ofensivos e caluniosos - e nada propositivos -, distribuídos no Bloco H, não só por estudantes de História, a quem de fato interessa a eleição para o DA, mas infelizmente por colegas de outros cursos e assessores políticos sem qualquer vínculo com o problema que, nós, acadêmicos de História estamos enfrentando com o APAGÃO INTELECTUAL, provocado pela saída de professores e a não-reposição dos quadros, bem como pelos encaminhamentos de aposentadoria que estão sendo feitos por outros. Nós, da chapa 2, temos o compromisso de desencadear um movimento forte e intenso junto ao nosso Centro e à Reitoria para reverter esse quadro. 

Dizer que integrantes das Chapas 2 e 3 parece-nos óbvio, porque, acreditamos que a partir de escolha democrática pelo colegiado, todos passam a ser vinculados ao grupo vencedor, mas isso não quer dizer representados nem com liberdade de decisão quando o pseudo regime é por coordenadorias, mas o exercício funciona de forma personificado, embora o presidencialismo seja negado.   
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário