quarta-feira, 3 de julho de 2013

É legítimo deixar a população sem atendimento e não contratar médicos estrangeiros?

Bom dia, com saúde, porque se precisar do SUS em Caxias do Sul hoje pode pedir para a doença esperar na fila de espera se for grave. E ainda são contra médicos estrangeiros? E deixam 46 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), em Caxias, sem atendimento médico? É legítimo fazer greve e reivindicar melhorias e conquistas, mas em áreas essenciais, como saúde, não dá para deixar o sistema descoberto, só com atendimento emergencial no Postão 24 Horas.
Sou a favor de paralisações por mais conquistas e direitos, mas é preciso montar estratégias que não deixem a população mais desiludida do que já está.
E quem está doente, tem pressa. E não dimensionam o tamanho da dor. Essa é a minha opinião, é o que penso, sobre essa greve em Caxias. É o
momento desabafo. O SUS é universal, criado pela Constituição Federal de 1988, e deve seguir os preceitos de levara atendimento à toda sociedade, com plano privado ou não, porque todos têm direito de acessar o Sistema Único de Saúde. 



Os médicos de Caxias reivindicam exatamente isso: são contrários à vinda de médicos estrangeiros para trabalhar no país e levar atendimento para o povo, além de cobrar a aprovação da PEC 454, que trata do Plano de Carreira da Categoria e 10% do PIB para a saúde. São bandeiras importantes e dialogam com as necessidades do povo. O maior problema está em conseguir profissionais a trabalhar no interior do Brasil.

Mas, a presidenta Dilma Rousseff foi clara quando anunciou o pacto com cinco pontos. E na área da saúde, Dilma disse: a prioridade de contratação é para médicos brasileiros e quando não há interesse as vagas serão abertas para a contratação de médicos estrangeiros.

E convenhamos. Conheço muitos brasileiros que curam medicina em Cuba, inclusive da região da Serra Gaúcha. Esses profissionais não podem voltar ao seu país de origem, depois de formados, para ajudar quem precisa e tem urgência?