sábado, 28 de julho de 2012

Reflexões sobre a campanha eleitoral no mundo virtual


Em meio à polêmica instalada sobre o uso das redes sociais, em especial o Facebook, como instrumento de campanha eleitoral, resolvi compartilhar minhas impressões sobre o tema. Respeito a opinião dos que discordam e também dos que concordam com a política no Facebook e em outras redes sociais, como o Twitter. A Internet é o maior instrumento da democratização da comunicação que tanto lutamos e buscamos, porque tem plataformas gratuitas, como a blogoesfera que vem fazendo transformações em países democráticos, mas também onde há regimes totalitários.



O Barak Obama, presidente dos EUA, é o maior exemplo da importância das redes sociais como plataformas eleitorais bem-sucedidas. Exemplo esse que vem sendo seguido no Brasil e no mundo. Não discutir política com o eleitor digital é como admitir que a Internet não existe.


Podemos não gostar de alguns políticos, e compreendo a descrença de boa parte da população com a classe política, mas devemos Amar Política como essência de conhecimento e referencial teórico, porque Ela está presente inclusive no ar que respiramos, se é poluído ou não é por conta da política.

O preço do arroz, do feijão, da carne, do pão, da luz, da água, da roupa, do calçado...Tudo é política. É com essa leitura que compartilho minha posição de que a política deve fazer parte das nossas conversas do cotidiano, sejam elas virtuais ou reais, dentro dos princípios do regime democrático do Direito e, principalmente, do respeito às pessoas.


É verdadeiro também que muitos políticos precisam se atualizar. Não dá para postar banner, santinhos, nas redes achando que é uma mera transposição do material de rua para a rede. Isso torna o tema piegas, invasivo e chato, de certa forma. Também tenho a plena compreensão que principalmente o Facebook virou um canal de relax, descontração, mas não deixa de ter grande importância e relevância na formação de opinião. Tanto é verdade que os próprios veículos de comunicação tradicionais, como jornais impressos, estão com endereços na rede para compartilhar matérias de política e de outros temas relevantes na construção da sociedade.

A linguagem na Internet é outra e é preciso ter conteúdo, conhecimento e sabedoria para que todos se sintam motivados a exercer a Cidadania do Direito do VOTO.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Qualidade marca primeira noite do Festival Universitário Canção

A primeira noite do Festival Universitário da Canção, promovido pelo Centro Acadêmico de Estudantes de História da UCS, só confirmou que é possível, sim, usar das vertentes culturais, como a música para debatermos formas de pesquisa e estudos em História e em outras áreas do saber. A parceria do DA de Artes, por meio de Gelson Soares, e dos cursos de Jornalismo, PP, RP e Música demonstram que a interdisciplinaridade é o caminho para a educação do futuro, como nos ensina Edgar Morin quando fala dos sete saberes da educação do futuro. Nesta quinta-feira, o festival continua com grandes atrações com apresentação de Zé Bitter Rock e Marina Camargo, Banda Fullgas Pop Rock, Banda cucastortas e Banda Disco.



Obrigado, Tita Sachet, e Rafael Gubert, pela valiosa e grandiosa contribuição para um festival que se propõe a debater a música como fonte historiográfica de pesquisa, ou seja, como objeto de estudo, até porque estará como "conteúdo" obrigatório nos currículos escolares de ensino fundamental e médio e terá, inevitavelmente, de fazer interdisciplinaridade com outras áreas do conhecimento, como História, Artes, Filosofia, Sociologia, Pedagogia...




Obrigado, professora Patrícia Porto, coordenadora do curso de Licenciatura em Música, e Ricardo Biga pela contribuição que trouxeram para o nosso festival ao participarem de colóquio, onde abordaram não só a música como referência histórica, mas também a sua importância para a inserção social.



Obrigado, Samuel Sodre, por fazer parte da construção do conhecimento através da união de música, arte e literatura. O teu repertório, como os demais músicos que estiveram presentes na primeira noite do festival, é a prova de que são referenciais e fontes necessárias para a produção historiográfica.






Obrigado, rapaziada da Banda N-5, que trouxeram o bom rock para esquentar o nosso Festival.








Obrigado, Vitória Lovat (D) e Amanda Seimetz. Foi excelente a participação de vocês para fechar a primeira noite do nosso festival em alto estilo.



quarta-feira, 16 de maio de 2012

CAEH promove Festival Universitário da Canção



O Centro Acadêmico de Estudantes de História (CAEH) promove nos dias 16 e 17 de maio o Festival Universitário da Canção no Centro de Convivência da UCS. A ideia é trabalhar a música como fonte para o estudo teórico historiográfico da formação dos povos e sua influência nos contextos históricos, sociais e culturais, bem como a transversalidade com outras vertentes culturais como a dança, a pintura, o teatro e o cinema.  As atividades começam às 19h30min desta quarta-feira.



Entre as atrações, estarão Rafa Gubert e Tita Sachet,  Banda N-5, Samuel Sodré,  Vitória Lovat e Amanda Seimetz, Zé Bitter Rock e Marina Camargo, Banda Fulgass Pop Rock, Banda cucastortas e Banda Disco. 




Durante o festival, haverá ainda exposição de painéis confeccionados pelos estudantes de Artes sobre a influência da música dentro deste contexto. Pesquisadores e estudiosos da música também farão intervenção em colóquio.


Programação dos shows e colóquios


Quarta-feira, dia 16 de maio
Rafa Gubert e Tita Sachet (abertura, 19h30min)
Espaço para colóquio (intervenção de professores e pesquisadores sobre a música
Banda N-5
Samuel Sodré
Vitória Lovat e Amanda Seimetz



* Colóquio: Participa deste debate a professora e coordenadora do curso de Licenciatura em Música, Patrícia Pereira Porto, que é bacharel em Violão e mestre em Memória e Patrimônio pela UFPEL e doutoranda em Leitura de Processos de Linguagem pela UCS.  Patrícia fará interlucoção com Ricardo Bigarella, o Biga, que é músico integrante da Ário Trio e banda Pacific 22. É acadêmico do curso de Licenciatura em Música. É sócio-diretor da “Teclas &Cordas – Cursos de Música”, onde ministra os cursos de Gaita, Violão, teoria musical e harmonia. Biga é organizador workshop do MIssissippi Blues Festival.



Quinta-feira, dia 17 de maio
Zé Bitter Rock e Marina Camargo
Colóquio: (intervenção de professores e pesquisadores sobre a música)
Banda Fulgass Pop Rock
Banda cucastortas
Banda Disco




*Colóquio: Participa deste colóquio a professora doutora Ana Mery Sehbe De Carli, que é especialista em artes visuais e é estudiosa de música, com pesquisas em e estudos sobre o Tropicalismo. Ana Mery fará interlocução com a professora e coordenadora do curso de Música, Patrícia Pereira Porto.  




Algumas das gravuras concebidas pelos alunos de Artes dentro da temática proposta para o festival. Painéis estarão em exposição durante o Festival Universitário




Links de algumas entrevistas com uma mostra de como será o som no Festival Universitário da Canção

Rádio São Francisco AM

Portal Frispit

Rádio Frispit


quarta-feira, 11 de abril de 2012

DA de História da UCS fechado. É a volta da ditadura? NÃO À MORDAÇA!

Os absurdos registrados na UCS na noite de terça-feira lembram em muito a ditadura. Fechar o DA de História porque alguém sentiu cheiro de maconha no corredor no bloco H é abuso. E a prova? Fecharam o DA pelo poder das mãos da secretária do bloco, que recebeu reclamação de uma outra pessoa que teria sentido o suposto cheiro de maconha. E a prova? Ha, isso não interessa na UCS.



A Constituição Federal diz que para julgar alguém e condená-lo por crime é preciso prova, mas o DA de História UCS teve a porta lacrada de forma arbitrária e antidemocrática, com o se estivéssemos em um regime ditatorial. E para resolver o fechamento arbitrário do DA de História somente nesta quarta, quando a secretária fará relato, sem provas, à chefia sobre os motivos que a levaram a trancar o espaço legítimo dos estudantes de História. Parece ou não os anos de chumbo, quando fechavam os DAs. Mas isso está ocorrendo em 2012...
  
Mas ninguém foi preso ou pego fumando maconha nem houve apreensão de drogas no referido espaço de uso coletivo dos estudantes, mas tinha o suposto cheiro no corredor, segundo informaram à secretária. Essa foi a versão que nos foi passada enquanto representantes dos Acadêmicos no DA de História. Nesta quarta-feira, ainda pela manhã, liguei para a Ouvidoria para saber os encaminhamentos e as providências tomadas a partir da reclamação que formalizei ainda na noite de terça-feira. A previsão é de que a resposta só saia na tarde desta quarta-feira.



A UCS deve uma resposta URGENTE aos alunos de História sobre o fechamento do DA pelo poder das mãos de secretária do bloco H na noite de terça. Essa medida é gravíssima e requer o máximo de atenção e urgência da universidade na tomada de decisões para que não volte a repetir. Se há problemas, a Lei, amparada no Regime Democrático de Direito, diz que todo mundo tem o DIREITO à ampla defesa. 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Mensagem gravada na camiseta da Ala "Amigos do RC" faz apelo pela PAZ

Queremos usar as ferramentas de trabalho do Jornalismo para propagar a PAZ

Para que o amor à vida vença as drogas

Para que a violência no trânsito seja notícia do passado

Para que o crime contra vida não vença o amor pela existência

Para que não haja discriminação por cor, credo ou condição social

Para que haja igualdade de direitos entre os povos

Para que os sonhos não sejam sepultados, mas sim concretizados

Para que liberdade de expressão deixe de ser utopia

Para que o Direito à comunicação democrática e cidadã seja um Direito de todos

Para que a Ética e a Credibilidade no Jornalismo amparem-se na obrigatoriedade do DIPLOMA

Não existe um caminho para a paz; a paz é o caminho (Ghandi)!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Rede social de Caxias no auge da letargia

A rede social de Caxias do Sul, que tanto orgulha a atual administração, que não se cansa de propagar investimento superior a 50% do gordo Orçamento do município nesta área, sofre de letargia. Os trabalhadores, que perderam suas casas em incêndio provavelmente criminoso no Beco do Patrola, no bairro Jardelino Ramos, na tarde quarta-feira, ainda não receberam a visita de assistentes sociais, psicólogos e de outros órgãos competentes, como Secretarias da Habitação e da Saúde e Fundação de Assistência Social (FAS). É a área mais sensível, onde se sobressai o cuidado com as pessoas.

O descaso é tamanho com a situação que o cuidar das pessoas parece ter sido relegado a terceiro, quarto plano, não fazendo parte das prioridades dos gestores municipais. Ora, as famílias perderam o seu teto, seu chão e tudo o que tinham dentro de suas casas. A solidariedade veio de vizinhos, amigos e familiares, que ajudaram a salvar o pouco restou dos móveis e abriram as portas de suas moradias para abrigar os desabrigados na noite de quarta-feira, que não tinham para onde ir com seus filhos. As equipes da prefeitura não compareceram sequer para oferecer lonas para cobrir o pouco dos móveis salvos das chamas ou para fazer o levantamento técnico para ajudar na reconstrução com o fornecimento de material de construção, como tijolos, cimento, areia, cascalho, telhas brasilit, entre outros.

                           Foto Dani Xú, Jornal Pioneiro/Divulgação


A rede de assistência social deveria funcionar de maneira integrada e articulada. Não precisaria as vítimas de sinistros ter de correr para pedir socorro, porque a prefeitura tem nas suas estruturas vastas equipes de assessores nas áreas de comunicação, marketing e publicidade, que, acredito eu, não estão em seus postos só para fazer a propaganda oficial do governo.

A partir do momento que sites de notícias, como o pioneiro.com e outros canais de comunicação noticiam desastres, as equipes já deveriam se deslocar para os locais para dar suporte e apoio. O Pioneiro noticiou a matéria logo no início do incêndio, por volta das 15h30min, mas o resto da tarde passou, chegou a noite e o dia da quinta-feira amanheceu sem nenhuma providência dos órgãos públicos.

Como os bombeiros integram a Defesa Civil do município, o comunicado deveria ser imediato aos órgãos públicos. Deveria ter um canal específico para essa finalidade. As ambulâncias do Samu também deveriam estar de prontidão para socorrer as vítimas, mas os deslocamentos desses carros seguem os ritos da burocracia. Sei do que estou dizendo por que uma das casas atingidas pelo fogo foi a do meu irmão, um trabalhador, pai de três filhos pequenos, que graças à família e amigos está reerguendo sua moradia. Ele recebeu nesta quinta a visita da assistente social da empresa onde trabalha, que vai adquirir parte do material necessário e descontar em folha de pagamento.

As chamas no Beco do Patrola começaram em uma casa de madeira nos fundos da residência de número 579 e causaram pânico, pavor e desespero. Ao falar com minha mãe ao telefone, podia ouvir o choro de desespero de um sobrinho de 10 anos. Ninguém ficou ferido. Há suspeitas de que o incêndio seja criminoso. Moradores da primeira casa a incendiar não foram localizados. A moradia onde o fogo iniciou, segundo testemunhas, estava fechada há meses, mas era frequentada por viciados em drogas, especialmente o crack. Indignada ao ver o companheiro se drogando no local com outras mulheres, a companheira, que tem um filho de colo com ele, teria jogado álcool nas paredes e ateado fogo para eliminar quem estava na casa, sem medir as consequências nem o risco a que estava expondo o próprio filho.

A casa do meu irmão e a um de vizinho dele, outro trabalhador, foram consumidas pelas chamas provocadas por um ato insano, onde mais uma vez as drogas, sempre elas, se tornaram o pivô da desgraça. São elas que a rede social precisa combater com força na ponta, com políticas públicas preventivas e eficazes e investimentos na recuperação e na internação compulsória (com autorização da Justiça se preciso for). É dessa forma que se cuida das pessoas.

Interessados em ajudar as famílias que perderam suas casas podem contatar pelos fones (54) 9954.4565, 9181.0077 e 9969.0559.