sexta-feira, 1 de julho de 2011

Crise de identidade ou proselitismo político?

A crise de identidade é a pior amnésia que pode afetar o ser humano dentro de um regime democrático de direito, onde a livre expressão é concedida a todos, sem distinção, e não apenas a um grupo. Na disputa para o DA de Historia da UCS tenho visto cada coisa que cada vez me convenço mais sobre a dificuldade dos adversários da Chapa 1, que é da Situação, assumirem identidades políticas, estudantis e ideológicas.


Chamar assessores de vereadores e estudantes dos cursos de Direito e de outras graduações, filiados a partido (s), para fazer panfletagem no bloco H, distribuindo material calunioso e mentiroso que a Chapa 1 fez, sem propostas, é, no mínimo, crise de identidade.

Afinal, é eleição para o DA de História ou para o DCE? Isso não é aparelhamento político? De filiados de qual partido?

Nós, da Chapa 2 – Atitude VirAção – continuamos distribuindo o nosso material com propostas e ideias para o coletivo dos estudantes do curso de História, porque entendemos que temos condições de colocá-las na práxis de forma democrática, dando vez e voz a todos que pagam um preço alto para cursar História na UCS. Esse é nosso compromisso, porque defendemos a política ESTUDANTIL e não o fortalecimento das estruturas partidárias.

Atrelar o debate a partidos políticos e ao derrame de panfletos apócrifos, mentirosos caluniosos, é não respeitar História política dos partidos. É falta de discernimento político ou de formação política.

Precisamos relativizar conceitos e direitos. Partidos, bem como diz o seu enunciado, é Parte. Já o termo Movimento refere-se ao todo, ao coletivo.

Apresentamos-nos para representar o todo. Por isso, pergunto: é crime trabalhar em assessoria parlamentar como profissional? É crime participar do movimento estudantil e reivindicar direitos? Essa atuação é apenas para quem alguns integrantes da Chapa 1 julgam ser permitida? Não posso entrar em um movimento para reivindicar direitos de um curso pelo qual pago um alto custo como qualquer outro estudante por estar em assessoria parlamentar?

Quem escreveu essa Carta Magna restritiva de direitos no movimento estudantil? Aqueles que querem se perpetuar no poder e não aceitam alternância? As mentes brilhantes e iluminadas daqueles que militam em partidos políticos, mas negam o vínculo e a identidade?

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