A literatura é bárbara, fabulosa e faz a mente viajar. Elegerei
personagens dessa história da diversidade, Pedro e Paulo.
Pedro: E
aí, meu amigo da estação, que não é do trem, mas espera o tempo passar, tudo
bem?
Paulo:
Trem, trem, levou o meu bem. Trem, trem, me leva também...Eu quero voltar de
onde eu vim. Fecho os olhos aos trilhos sem fim.
Pedro:
Hahahahaha.
Paulo: Um
poeta rindo de uma poesia?
Pedro: Vai
assinar livro de poesia comigo? Resposta que ouvirei. Não vai dar porque
estarei preso na estação, porque sou o novo preso no velho problema da estação.
Paulo: Um
anjo embriagado num disco voador jurou que o nosso amor era pecado
(parafraseando Raul Seixas).
Pedro:
Então, esse anjo está preso no medo da estação, sem brilho e emoção, na esfera
da solidão.
Paulo:
Hahahahahaha
Pedro: Ué,
um poeta rindo de uma poesia?
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