quarta-feira, 19 de junho de 2013

Não quero calar, mas não quero retrocessos

No dia do aniversário do Chico Buarque, comemorado neste 19 de junho e com os sintomas pulsantes de um Brasil Varonil agitado, não tem como não lembrar da música Cálice, que serviu de hino em um determinado período obscuro da nossa História, onde o povo não tinha voz nem vez, era silenciado pela ditadura, armada, repressiva e violenta, que tirava direitos e a vida de muitos militantes combatentes. 

Este Brasil eu não quero mais e me recuso a qualquer apoio ao militarismo ou a movimentos sem razão, que levam ao vandalismo, à depredação e ou à leitura de que tudo é culpa de A ou B. Não quero retrocessos nem fortalecer o capitalismo. Um movimento precisa ter foco, organização, e não tem como eliminar os partidos políticos da construção histórica de uma nação, como se ninguém prestasse. Foi graças às ações dos partidos, em especial os de esquerda, que militavam dentro do MDB, que conseguimos a democratização. Isso é História e precisa ser estudada, antes de fomentarmos a eliminação de partidos e políticos, como se todos fossem corruptos. 

É lógico que o Brasil precisa avançar em reformas importantes, pois seu período democrático é muito jovem ainda e tem só 29 anos.

Para relembrar e parabenizar Chico, esse grande ícone da MPB, segue Cálice para recordar.  

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